quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Texto do poeta Mario Neves sobre o 41º Sarau da CA

Foto Luka Magalhães


Dizem por ai que está se iniciando o ano novo chinês, mas que ano novo chinês coisa nenhuma, quem verdadeiramente principia e o nosso 2016 que como sempre começa após o primeiro Sarau da Casa Amarela. Este ano em sua edição de número 41 e realizado neste final de semana dia 14 de fevereiro.
A partir das quinze horas os nossos artistas foram chegando e formando o maior concentrado cultural por metro quadrado da Zona Leste, enriquecido ainda por amigos do Sarau da Maria da Zona Norte.
No comando do mestre Akira Yamasaki e coadjuvado pelo polivalente Luka Magalhães o evento teve inicio sem pressa e regado pela saudade de todos após o recesso de fim de ano.
Se apresentaram como convidados especiais neste sarau o grande cantador Mauri Noronha acompanhado do extraordinário Chico Pedro o mago da flauta e de instrumentos andinos. Ainda o escritor Laercio Silva lançando seu novo livro e sem faltar o tradicional microfone aberto para as celebridades da casa.
Além da parte artística, do aconchego que só o Espaço Casa Amarela consegue dar, merece ser citado o tradicional café e a mesa farta de guloseimas e petiscos organizada por Sueli Kimura.
Nem me atrevo a citar o nome dos poetas e cantores que subiram ao palco nesta tarde-noite, foram tantos que o risco de esquecer um deles seria grande e imperdoável.
O tempo não parava e a cada apresentação iam se formando as horas, lá fora a noite já tingia o céu de negro, enquanto dentro artistas do povo com música e poesia pintavam uma aquarela de cultura e arte.
Foram horas de um show ininterrupto e vibrante, que foi além das vinte e uma horas do domingo e a confraternização dos presentes continuou mesmo depois da foto de encerramento do encontro.
Isto é Casa Amarela! Um oxigênio que quem respira uma vez não consegue mais viver sem. Eu penso que a Casa Amarela tem propriedades medicinais e que a qualquer hora pode ser até recomendada por médicos e terapeutas. A nobre poeta Rosinha Morais veio ao evento ardendo em febre e em contato com a poesia e irmãos de letras se curou de seu estado febril.
O que faço aqui é apenas um resumo de uma grande festa, as minhas palavras são acanhadas e pobres demais para dizer o que é realmente acontece num sarau da Casa Amarela.
Amigos! Saudações musicais, culturais e poéticas! Feliz Ano Novo! (Mario Neves)

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