quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Sábado tem Inéditos & Inacabados na CA




É só responder à provocativa carta abaixo, seja com um conto, uma crônica, uma frase, poema, outra carta, e-mail etc. Feito isso, apareça por volta das 10 matina, leia, comente as respostas dos outros,  duvide, inquira, provoque...


Sampa, verão#16. Caro EF, até aqui cheguei, se necessário edite e salve!

Achar-se para perder-se e seus (des)contínuos contrários.
“Poesia, ponte em cima\ de abismos não abertos\
ainda ou flor que anima\ a pedra no deserto”
Nelson Ascher
Entre as aparições,dois caminhos imprimiram presença ao preparar e escolher mais presente que provocação aos participantes da edição fevereiro#16 da série Inéditos Et Inacabados,conduzida tão passada a limpo por Escobar Franelas para a Casa Amarela, foram necessários muitos deitar o corpo na cachoeira corona, para resfriar também por dentro o coco desse careca que empacota o presente mimo.
Ainda assim um tanto tonto entre dois polos energizados, ir à busca do papelpalavraadequado para embrulhar as idéias que fossem mais legítimas ao desejo íntimo do sujeito, fosse de brocados ou biscuit bacana ou a folhada bananeira, seria necessário algo que fosse mais que a luz no fim do túnel, que pudesse confirmar a voz que contra pontava o coração: “não devemos falar a língua dos outros e nem utilizar o olhar dos outros, porque nesse caso existimos através do outro. É preciso tentar existir por si mesmo” é o Evgen Bavcarno filme Janela da Alma. Então para que se achar, além de se perder para fluir ainda mais o jogo¿.
Talvez fosse necessário consultar o melhor amigo do homem e perguntar ao cão domesticado quais as sensações de rodar atrás do próprio rabo em sentido horário ou antí. A beleza está nos olhos de quem vê! Mais uma vez esses dias de viver #16 impõe outra deliciosa saída parafora do ramo, do rumo, no limo do remono ar de fora...“Com tantas coisas para tomar emprestado, sinto-me feliz se posso roubar algo, modifica-lo e disfarçá-lo para um novo fim!” Enrique Vila-Matas:perder-se, achar-se, Inspirar o ser! Inté expandir até o nada.
Perdido bem antes do meio do século mais esperado. Achar um mimo para a festa alegria e deleite dos parceiros de viagem é um exercício de arredondarseixos, cuja natureza mais íntima é rolar águas... perder-se... ”as coisas não são todas tão compreensíveis nem tão fáceis de expressar quanto geralmente nos fizeram crer. A maioria dos acontecimentos é inexprimível; ocorrem no interior de um recinto no qual jamais palavra alguma adentrou. E mais inexprimíveis do que qualquer outra coisa são as obras de arte”... trecho deuma carta deRainer M. Rilke. Cartas costumam ter um destino certo. O destinatário de Rilke é um jovem poeta. Ora, segundo as virtualidades espaço temporais #16, jovem é quem quer!
Então vale tomar essas dúvidas e dividi-las ao bel prazer em descaminhos contínuos ou não. E tem razão aquel@s que acreditaremsempre tem mais uma vida no drive, se a bateria acabar antes do fim do túnel.
Advertência: Vale roubar! Há multa para desperdício!

Cláudio Gomes, verão #16.

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