domingo, 7 de fevereiro de 2016

Casa Amarela - ano 6

A Casa Amarela - Espaço Cultural reinicia suas atividades em 2016 (6º ano de atividades ininterruptas), com dois eventos: o Sarau da Casa Amarela, dia 14/2 a partir das 15h, cujo organizador Akira Yamasaki traz os seguintes convidados: os cantadores Mauri de Noronha e Chico Pedro. Também será o lançamento do mais novo livro de Laércio Silva. Através de seu heterônimo Aléssio  Forté, o poeta estará autografando sua obra O Draconiano Paradoxal Clamor em Hecatombe ou ode a elegias axiomáticas.
Arte de Luka Magalhães


No dia 27/2 a partir das 10h o poeta Claudio Gomes da Silva estará mediando a roda de criação literária Inéditos & Inacabados

Arte de Luka Magalhãezs

Criada por Escobar Franelas, o I&I dessa vez tem como tema a resposta a uma estimulante e enigmática carta de Claudio Gomes enviada por e-mail. A resposta pode ser em qualquer gênero literário. 
Ei-la:

Sampa, verão#16. Caro EF, até aqui cheguei, se necessário edite e salve!

Achar-se para perder-se e seus  (des)contínuos contrários.
“Poesia, ponte em cima\ de abismos não abertos\
 ainda ou flor que anima\ a pedra no deserto”
Nelson Ascher
     Entre as aparições,dois caminhos  imprimiram presença ao preparar e escolher mais presente que provocação aos participantes da edição fevereiro#16 da série Inéditos Et Inacabados,conduzida tão passada a limpo por Escobar Franelas para a Casa Amarela, foram necessários muitos deitar o corpo na cachoeira corona, para resfriar também por dentro o coco desse careca que empacota o presente  mimo.
 Ainda assim um tanto tonto entre dois polos energizados, ir à busca do papelpalavraadequado para embrulhar as idéias que fossem mais legítimas ao desejo íntimo do sujeito, fosse de brocados ou biscuit bacana ou a folhada bananeira, seria necessário algo que fosse mais que a luz no fim do túnel, que pudesse confirmar a voz que contra pontava o coração: “não devemos falar a língua dos outros e nem utilizar o olhar dos outros, porque nesse caso existimos através do outro. É preciso tentar existir por si mesmo” é o Evgen Bavcarno filme Janela da Alma. Então para que se achar, além de se perder para fluir ainda mais o jogo¿.
Talvez fosse necessário consultar o melhor amigo do homem e perguntar ao cão domesticado quais as sensações de rodar atrás do próprio rabo em sentido horário ou antí. A beleza está nos olhos de quem vê! Mais uma vez esses dias de viver #16 impõe outra deliciosa saída parafora do ramo, do rumo, no limo do remono ar de fora...“Com tantas coisas para tomar emprestado, sinto-me feliz se posso roubar algo, modifica-lo e disfarçá-lo para um novo fim!” Enrique Vila-Matas:perder-se, achar-se, Inspirar o ser! Inté expandir até o nada.
     Perdido bem antes do meio do século mais esperado. Achar um mimo para a festa alegria e deleite dos parceiros de viagem é um exercício de arredondarseixos, cuja natureza mais íntima é rolar águas... perder-se... ”as coisas não são todas tão compreensíveis nem tão fáceis de expressar quanto geralmente nos fizeram crer. A maioria dos acontecimentos é inexprimível; ocorrem no interior de um recinto no qual jamais palavra alguma adentrou. E mais inexprimíveis do que qualquer outra coisa são as obras de arte”... trecho deuma carta deRainer M. Rilke. Cartas costumam ter um destino certo. O destinatário de Rilke é um jovem poeta. Ora, segundo as virtualidades espaço temporais #16, jovem é quem quer!
     Então vale tomar essas dúvidas e dividi-las ao bel prazer em descaminhos contínuos ou não. E tem razão aquel@s que acreditaremsempre tem mais uma vida no drive, se a bateria acabar antes do fim do túnel.
Advertência: Vale roubar! Há multa para desperdício!

Cláudio Gomes, verão #16.


Todas as atividades da CAEC são de acesso livres, entrada gratuita e começam rigorosa e brasileiramente no horário!

CAEC: R. Julião Pereira Machado, 7 - Pq. Sônia - S. Miguel (rua da escola Hugo Takahashi / atrás da escola Carlos Gomes / pertinho da SABESP)

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