domingo, 27 de setembro de 2015

Inéditos & Inacabados - Resenhas de Rosinha de Morais e Daniel Gtr


“Quebradas”
Esse foi o tema do Inéditos & Inacabados, roda de leitura crítica, projeto da Casa Amarela idealizado e realizado pelo poeta e amigo Escobar Franelas.
“Quebrada”, foi como eu me senti quando ele fez o convite para que eu fosse a mediadora da vez. Era muita confiança e eu não sabia se estava à altura de tal. Confesso que eu tentei algumas desculpas para declinar de uma maneira sutil, mas meus argumentos foram sutilmente rechaçados (tá, talvez não tão sutilmente, quando ouvi uma discreta ameaça que a mediadora convidada poderia não comparecer por, quem sabe, uma perna “quebrada”(?) rs.)
Diante dessa fé em minha capacidade, eu só podia enfrentar a tarefa. Acho que consegui.
Obrigada, Escobar!
Obrigada, Sueli!
Gratidão a todos que acreditaram que eu seria capaz. Aprendi muito, o que sempre acontece com cada um de nós que participa do Inéditos & Inacabados. Como disse a Enide, o EU de cada um se transforma no NÓS e engrandece o SER.

Rosinha Morais


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O Inéditos & Inacabados, roda de leitura da Casa Amarela, idealizado pelo grande parça Escobar Franelas, tem sido para mim a água que rega minha criatividade.
Dentro dos muros cinzentos, é tão difícil fazer uma poesia desabrochar. No entanto, graças a esses encontros, aos poucos, continuo construindo meu jardim de poemas.
O encontro tem a seguinte pegada: um tema é escolhido, um poeta é mediador e nós compomos algo sobre esse tema estipulado. Meus últimos poemas - "Julgamento do Óbvio", "Virtudes", "Poema aos coríntios" e o "rap" sobre o menino que vende balas no farol - germinaram em minha mente a partir dos desafios poéticos propostos por Escobar.
Além da água que faz sobreviver os restos de poesia, a Casa Amarela conta com verdadeiros jardineiros que me ensinam a cada encontro. Lá, no Inéditos & Inacabados, vivencio um grande test-poem-drive. É lá que apresento pela primeira vez meus textos, a fim de saber sobre suas falhas, acertos, limites, fruição, entre outras coisas.
Lá é onde começam a crescer as mudas de meu jardim poético, é a escola que aprendo como plantar, é o lugar para os amigos poetas encontrar.
Gratidão a todos pela recepção tão carinhosa, pelas dicas, críticas e comentários feitos sobre cada poema apresentado. Obrigado, Casa Amarela, por transformar meu jardim em aquarela.

Daniel Gtr

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