terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Sarau com sabores de festa (Luka Magalhães)

Foto de encerramento do 63º Sarau da Casa Amarela. (foto: Luka Magalhães)

  
    O Sarau da Casa Amarela iniciou o ano, como sempre, em grande estilo, com emoção, carinho e a mistura de artes e artistas, da qual não poderemos esquecer. Se pensarmos em “culinária”, diria que o 63º Sarau foi uma salada mista, requintada e rica em texturas e com sabores inigualáveis.
    Em pleno domingo de carnaval, com blocos carnavalescos passeando pela cidade, o sarau entrou em um ritmo festivo, já na passagem de som, quando Cristina Costa entoou marchinhas, acompanhada por Ayrton Mugnaini Jr. Isso era só um aperitivo do que estava por vir.


Liz Rabello (foto: Luka Magalhães)

    Tivemos Liz Rabello com “Ximbinha, pernas pro ar que a pelada vai começar”. Estavam presentes Márcio Costa e Walter Limonada para que pudéssemos nos deliciar com “Justa Palavra – HQ”, uma adaptação do livro de Márcio, com os quadrinhos do Limonada. Meramolim Cantador não deixou barato e já foi soltando a voz, com suas histórias e canções. Cantamos juntos, rimos juntos e nos encantamos com nossos convidados especiais.




Meremolim Cantador (foto: Luka Magalhães)


A arte de Márcio Costa e Walter Limonada (foto: Luka Magalhães)
Na nossa passarela de artes tivemos Henrique Vitorino, estagnando a plateia com sua voz; Fábio Valente e sua filha Mariana apareceram direto de Mogi das Cruzes, para debutarem no sarau; Vinicius Rocha e Karolzinha nos deram um pouco de sua infância artística; Wagninho, Carla e Sinadia trouxeram um sabor de fantasia musical; Tião Baia, junto com Silvio Kono, Selma Baia, Inês Santos e Rosinha Morais, deixaram um toque do que teremos no próximo Quarta Autoral, evento que trará o grupo “Auá” para um pocket show; Carlos Bacelar dispensa comentários, pela voz suave e pela interpretação magnífica que fez; Eder Lima e Ligia Regina novamente trouxeram encantamento ao Sarau; Zulú esteve presente e suas canções vieram cheias do suingue tão marcante.


Repleto de harmonia, Ronaldo Ferro acompanhou Sandra Gomes Leal, que apresentou duas composições novas, em parceira com Luka Magalhães e Akira Yamasaki. Escobar Franelas deixou seus recados; Tereza Lopes, com suas poesias, provocou a reflexão na plateia; Rosa Rocha trouxe seu samba-canção; Ayrton Mugnaini nos fez rir com suas composições debochadas e satíricas; Arnaldo Bispo fez a plateia gargalhar com seus causos “verídicos” sobre um certo “violerim” e Darc Maia fechou o sarau, cantando uma de suas primeiras composições.


Milton Luna (foto: Luka Magalhães)


A emoção invadiu a Casa Amarela com a presença de Milton Luna, poeta amigo, que compareceu ao sarau, após sua recuperação de um procedimento cirúrgico delicado, pelo qual passou entre o final do ano passado e começo deste. Trouxe o texto “Um rei que nunca existiu” de Cacá Mendes e foi acompanhado por Rosinha Morais, Darc Maia, Tião Baia e Ayrton Mugnaini.Na retaguarda de tudo, Sueli Kimura coordenando a copa.
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“Emoções, sabores, arte, amizade e carinho”. Isso resume bem como foi o 63º Sarau da Casa amarela, o primeiro em 2018

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