Foto de encerramento do 63º Sarau da Casa Amarela. (foto: Luka Magalhães) |
O Sarau da Casa Amarela iniciou o
ano, como sempre, em grande estilo, com emoção, carinho e a mistura de artes e
artistas, da qual não poderemos esquecer. Se pensarmos em “culinária”, diria que
o 63º Sarau foi uma salada mista, requintada e rica em texturas e com sabores
inigualáveis.
Em pleno domingo de carnaval, com
blocos carnavalescos passeando pela cidade, o sarau entrou em um ritmo festivo,
já na passagem de som, quando Cristina Costa entoou marchinhas, acompanhada por
Ayrton Mugnaini Jr. Isso era só um aperitivo do que estava por vir.
Liz Rabello (foto: Luka Magalhães) |
Tivemos Liz Rabello com “Ximbinha,
pernas pro ar que a pelada vai começar”. Estavam presentes Márcio Costa e
Walter Limonada para que pudéssemos nos deliciar com “Justa Palavra – HQ”, uma
adaptação do livro de Márcio, com os quadrinhos do Limonada. Meramolim Cantador
não deixou barato e já foi soltando a voz, com suas histórias e canções. Cantamos
juntos, rimos juntos e nos encantamos com nossos convidados especiais.
Meremolim Cantador (foto: Luka Magalhães) |
A arte de Márcio Costa e Walter Limonada (foto: Luka Magalhães) |
Na nossa passarela de artes
tivemos Henrique Vitorino, estagnando a plateia com sua voz; Fábio Valente e
sua filha Mariana apareceram direto de Mogi das Cruzes, para debutarem no
sarau; Vinicius Rocha e Karolzinha nos deram um pouco de sua infância
artística; Wagninho, Carla e Sinadia trouxeram um sabor de fantasia musical;
Tião Baia, junto com Silvio Kono, Selma Baia, Inês Santos e Rosinha Morais,
deixaram um toque do que teremos no próximo Quarta Autoral, evento que trará o
grupo “Auá” para um pocket show; Carlos Bacelar dispensa comentários, pela voz
suave e pela interpretação magnífica que fez; Eder Lima e Ligia Regina
novamente trouxeram encantamento ao Sarau; Zulú esteve presente e suas canções
vieram cheias do suingue tão marcante.
Repleto de harmonia, Ronaldo
Ferro acompanhou Sandra Gomes Leal, que apresentou duas composições novas, em
parceira com Luka Magalhães e Akira Yamasaki. Escobar Franelas deixou seus
recados; Tereza Lopes, com suas poesias, provocou a reflexão na plateia; Rosa
Rocha trouxe seu samba-canção; Ayrton Mugnaini nos fez rir com suas composições
debochadas e satíricas; Arnaldo Bispo fez a plateia gargalhar com seus causos “verídicos”
sobre um certo “violerim” e Darc Maia fechou o sarau, cantando uma de suas
primeiras composições.
Milton Luna (foto: Luka Magalhães) |
A emoção invadiu a Casa Amarela
com a presença de Milton Luna, poeta amigo, que compareceu ao sarau, após sua
recuperação de um procedimento cirúrgico delicado, pelo qual passou entre o
final do ano passado e começo deste. Trouxe o texto “Um rei que nunca existiu”
de Cacá Mendes e foi acompanhado por Rosinha Morais, Darc Maia, Tião Baia e
Ayrton Mugnaini.Na retaguarda de tudo, Sueli Kimura coordenando a copa.
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“Emoções, sabores, arte, amizade
e carinho”. Isso resume bem como foi o 63º Sarau da Casa amarela, o primeiro em
2018
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